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  • Kleber Del Claro

Ela experimentou racismo e preconceito como uma mulher negra gay na ciência, mas venceu!


A Revista Nature dessa semana (https://www.nature.com/articles/d41586-019-02040-6) traz a interessantíssima história da bióloga Cassandra Extavour que transformou a compreensão do desenvolvimento animal - enquanto defendia a diversidade e nutria uma carreira como soprano.

A curiosidade e o pensamento rigoroso de Extavour levaram-na a testar e, em alguns casos, refutar hipóteses amplamente aceitas sobre desenvolvimento e evolução. Ela levantou a principal teoria de como a maioria dos animais geram os precursores de óvulos e espermatozóides, e em um artigo da Nature esta semana, ela e sua equipe discutiram uma questão de longa data sobre a surpreendente diversidade de ovos de insetos.

Enquanto a maioria dos pesquisadores trabalha com apenas um punhado de animais bem estudados, como moscas-das-frutas e camundongos, o sucesso de Extavour vem de sua propensão para bichos de laboratório menos onipresentes, como pulgas e grilos.

Ela também emergiu como defensora da diversidade e inclusão, tendo experimentado racismo e preconceito como uma mulher negra gay na ciência. Mesmo depois de se tornar professora titular na Universidade de Harvard, USA, ela ainda encontra pessoas que assumem que ela não pertence a esse meio. Ela passa tempo orientando estudantes de grupos sub-representados e ajudou a fundar a Sociedade Pan-Americana de Biologia do Desenvolvimento Evolutivo, que reúne centenas de pesquisadores nas Américas.

Uma história que vale a pena ser lida em seu todo, tá na Nature!


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