O chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus (AFP 13 Abril 2020, Agence France-Presse), disse em uma entrevista virtual em Genebra que a organização estava constantemente aprendendo sobre o novo vírus que varre o mundo e já matou quase 115.000 pessoas, além de infectar mais de 1,8 milhões. E fez uma revelação surpreendente: "Sabemos que o COVID-19 se espalha rapidamente e sabemos que é mortal, 10 vezes mais mortal que a pandemia de gripe de 2009", afirmou.
A OMS diz que 18.500 pessoas morreram de "gripe suína", ou H1N1, que foi descoberta pela primeira vez no México e nos Estados Unidos em março de 2009, mas os médicos da Lancet estimaram o número entre 151.700 e 575.400. A revisão do Lancet incluiu mortes estimadas na África e no Sudeste Asiático que não foram contabilizadas pela OMS. O surto, declarado pandemia em junho de 2009 e considerado em agosto de 2010, acabou não sendo tão mortal quanto se temia. As vacinas foram lançadas às pressas, mas, em retrospectiva, o Ocidente, particularmente a Europa e a OMS, foram criticados por exagerar no momento em que as epidemias anuais de gripe matavam todos os anos entre 250.000 e 500.000 pessoas, de acordo com a OMS. Tedros lamentou que alguns países estão vendo uma duplicação de casos a cada três a quatro dias.
Enfatizou que se os países estivessem comprometidos em "encontrar precocemente casos, testar, isolar (e) cuidar de todos os casos e rastrear todos os contatos", eles poderiam controlar no vírus.
Pois é, não é uma gripezinha como alguns pensam.
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