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  • Kleber Del Claro

Brachycephalus ephippium (sapinho-pingo-de-ouro)


A primeira vez que vi esse sapinho, fiquei enlouquecido com sua beleza. Foi numa tarde de casamento de viúva, ou seja, dia de chuva e sol para os ignorantes em coisas da roça.

Estávamos na Serra do Japi, Jundiaí, SP, eu, Fernando A. Frieiro Costa e João Vasconcellos Neto. Coletei um e levei para a Unicamp. Lá meu colega José Peres Pombal Jr, do qual sou padrinho de casamento (biólogo é tudo junto e misturado!), identificou o sapinho e depois fez uma tese e vários trabalhos maravilhosos com eles! O Pombal trabalha hoje no Museu nacional do RJ.

A coloração desse sapinho é o que definimos como sendo aposemática, uma coloração chamativa que facilita aos predadores formarem uma imagem de evitação do animal, pois é muito tóxico e impalatável. Hoje recebi uma outra foto desse animal, enviada pelo colega Willian Zaca.

Ele viu amplexo em Brachycephalus ephippium (sapinho-pingo-de-ouro). Durante o período reprodutivo (estação chuvosa) os machos vocalizam sobre a serapilheira. Os ovos são depositados em pequenas cavidades no solo. Foto feita no Parque Nacional de Itatiaia – RJ – 2015.

Criaturas maravilhosas que precisam ser mais estudadas e preservadas!


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